"Hoje eu vou tomar um porre!
Não me socorre
Que eu tô feliz!
Nessa eu vou de bar em bar
Beber a vida
Que eu sempre quis..."
Esse samba-enredo da União da Ilha bem que poderia ser a música preferida de Joaquim Soares da Cunha, ou melhor, Quincas Berro d’Água!
O filme é uma adaptação do romance “A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água”, de Jorge Amado. Acredito que nenhum filme possa satisfazer os leitores quando são feitas as adaptações. E neste longa que é muito divertido, alguns leitores estranharam o foco dado pelo diretor Sérgio Machado - a comédia.
O ex‐funcionário público Quincas Berro d’Água, rei dos botecos, bordéis e gafieiras da Bahia, é encontrado morto em sua cama. Inconformados com sua morte, seus melhores amigos “roubam” o corpo e o levam para uma última noite regada a festa e muita bebida. Em meio a mil confusões, Quincas “vive” a sua segunda e definitiva morte, desta vez como sempre sonhou.Os atores são excelentes: Paulo José vive Quincas Berro d’Água e dá um show mesmo quando está "morto" e dá um risinho irônico. Os quatro amigos dele são Pastinha (Flavio Bauraqui), Pé de Vento (Luis Miranda), Cabo Martim (Irandhir Santos) e Curió (Frank Menezes) trazendo muitas risadas em várias cenas.
Outro destaque é Mariana Ximenes que interpreta Vanda a filha de Quincas. Parece que é através dela que o diretor quer questionar o espectador.
Durante o filme Vanda vai descobrindo que certa coisas não tem tanta importância, como a vida de aparências que ela leva.
Enfim, um filme leve que traz boas risadas e uma boa pergunta: Você está feliz com a vida que leva?
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