quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dia Nacional do Samba em Sampa

O Samba teve o seu Dia Nacional - 02 de dezembro - instituído em 1963 e surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luis Monteiro da Costa, para homenagear Ary Barroso. Este que já tinha composto seu sucesso Na Baixa do Sapateiro, mas nunca havia posto os pés na Bahia. E foi nesta data que ele visitou Salvador pela primeira vez.
Selecionei dois eventos que acontecerão na capital paulista em comemoração ao Dia Nacional do Samba.
Na Praça da Luz haverá um show gratuito em homenagem ao centenário do compositor Adoniran Barbosa no próximo dia 30, às 19 horas. A homenagem é da Prefeitura de São Paulo, por meio da São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal de promoção turística e eventos.
Os artistas convidados são Alcione, Arlindo Cruz, Carlinhos Vergueiro, Demônios da Garoa, Diogo Nogueira, Dudu Nobre, Eduardo Gudin, Fabiana Cozza, Hamilton de Holanda, Jair Rodrigues, Jorge Aragão, Leci Brandão, Maestro Ivan Paulo, Mariana Aydar, Paulo Vanzolini e Renato Braz.
O palco terá 143 m² e para que todos tenham melhor visualização de todo o espetáculo, será instalado um telão que transmitirá as imagens do show. Com 50 mil watts de potência, o som também deverá surpreender os presentes.
Serão utilizados 600 metros de grades para isolamento, 100 metros de tapume e 200 barreiras anti-pânico. A segurança será feita por cerca de 40 profissionais, entre brigadistas e seguranças privados, além do apoio da Polícia Militar. Duas ambulâncias (remoção e UTI) e dois postos médicos estarão disponíveis no local.
Já no dia 04 de dezembro a Praça Roosevelt festejará com Quinteto em Branco e Preto, Fabiana Cozza, Velha Guarda da Camisa Verde e Branco entre outros, no Bar Você Vai Se Quiser.


Praça da Luz
São Paulo
Dia 30 de novembro - Terça-feira
A partir das 19h
Grátis

Quinteto em Branco e Preto, Fabiana Cozza, V.G. Camisa Verde e Branco
Dia 04 de dezembro - sábado
A partir das 16h
Bar Você Vai Se Quiser
Rua João Guimarães Rosa, 241
Praça Roosevelt - São Paulo
Grátis

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Noel Rosa – Um Novo Século

A partir de amanhã, o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB-SP) realiza o projeto Noel Rosa – Um Novo Século, em homenagem ao centenário de um dos maiores compositores da música popular brasileira. Com curadoria e direção artística do músico Luís Filipe de Lima, os espetáculos têm participações de Paulo Miklos, Marina de la Riva, Jards Macalé, Quinteto em Branco e Preto, Arto Lindsay, Kassin, Moreno Veloso, Domenico Lancelotti, Pedro Sá, Benjamim Taubkin e do grupo Brasøv, que fazem verdadeiros encontros musicais semanais, relembrando as principais obras de Noel.
Além das canções clássicas, o público irá presenciar encontros inusitados, como, por exemplo, a parceria entre Paulo Miklos e Quinteto em Branco e Preto ou Marina de La Riva dividindo o palco com Benjamin Taubkin. O curador do projeto, Luís Filipe de Lima explica como foram escolhidos os artistas e os respectivos duetos: “nosso objetivo foi selecionar artistas que possuíssem estilos de certa forma distantes do samba e da musicalidade de Noel. Decidimos não fazer escolhas óbvias para reforçar assim o caráter contemporâneo das obras, que são abertas a interpretações atuais em todos os tipos de estilos”.
A série musical “Noel Rosa – Um Novo Século”, convida alguns artistas a prestarem homenagem, por meio da releitura das obras, a esse profícuo compositor, que em apenas 26 anos de vida compôs mais de 300 músicas, das quais cerca de sessenta são lembradas nas apresentações. Com esse ciclo de música o CCBB oferece ao público um panorama do que foi a obra de Noel por meio de suas composições mais populares (re)vistas por criativos músicos contemporâneos.
Na opinião de muitos historiadores, críticos, artistas e pensadores de nosso país, Noel Rosa é o mais importante compositor da história da música popular brasileira. De uma importância que pode ser resumida em duas palavras: transformação e integração. A transformação empreendida por Noel Rosa nos anos de 1930 diz respeito à lírica da canção popular. Antes, a letra coloquial, anedótica, debochada, satírica, confinava-se aos limites da canção carnavalesca. As letras ditas "sérias", principalmente as de cunho romântico, perdiam-se em preciosismos, em imagens parnasianas, em exageros poéticos.
Foi Noel Rosa quem demonstrou — com suas letras inspiradas no linguajar do povo, nos episódios do dia-a-dia, nos personagens de sua cidade, nos temas de sua época e ao mesmo tempo de todas as épocas, como os maus governos, a falta de dinheiro, a fome, o crime, a mendicância, a marginalidade, a boêmia — que tudo cabe numa canção "séria", ainda que haja lugar também para o humor e a crítica irreverente. É verdade que, nessa transformação, ele não esteve sozinho. Mas nenhum de seus contemporâneos levou tão longe sua proposta: até em suas canções de amor, Noel desce das alturas do poeta derramado para o chão do homem comum. A letra de música torna-se, definitivamente, outra forma de arte depois dele.
Quanto à integração, refere-se às conscientes viagens que realizou morro acima (Mangueira, Salgueiro, São Carlos, Serrinha, Gamboa, Favela), atrás dos compositores negros responsáveis, nos anos 20 e 30, pelo melhor samba carioca. Noel tornou-se parceiro deles e, como nenhum outro, integrou-se à estética de cada um. Numa época em que parcerias interraciais praticamente inexistiam, o jovem branco, culto, da classe média de Vila Isabel, se uniria a nada menos de treze sambistas de morro (entre os quais Cartola, Bide e Antenor Gargalhada) para enriquecer a música deles e, principalmente, a sua própria. Com isso, seus sambas tornam-se modelos da grande canção popular que se consolidou na chamada Época de Ouro da música brasileira (1930-1945).
Para além de sua geração, Noel serviu de padrão à produção de muitos compositores brasileiros, de diversas épocas e extrações – basta lembrar, entre tantos outros, de Chico Buarque, Tom Jobim, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Lupicínio Rodrigues, João Nogueira, Paulo Vanzolini e Dorival Caymmi. É, nessa medida, uma das principais matrizes da canção brasileira. Sua obra, atemporal e dotada de imenso poder de comunicação, tem sido alvo de permanentes ciclos de redescoberta entre o público jovem. Por tudo isso, é imperativo celebrar o centenário de Noel Rosa, não apenas pela evidência da efeméride, mas sobretudo pela necessidade permanente de realimentar o cenário musical brasileiro com aquela que é uma das suas principais fontes.
PROGRAMAÇÃO
Dia 23 de novembro – Jards Macalé e Brasøv
Macalé, entre outras canções, vai interpretar “Cor de cinza” e “O último desejo” enquanto o Brasov vai dar sua versão para “Onde está a Honestidade”, “Com que Roupa” e o “Gago Apaixonado”.
Dia 30 de novembro – Paulo Miklos e Quinteto em Branco e Preto
O encontro elenca alguns dos maiores sucessos de Noel e realça o caráter atemporal de sua poesia, seu humor ácido, a crítica de costumes que permanece ferina e precisa. No repertório desse show estão, entre outras músicas, “Palpite Infeliz”, “O Feitiço da Vila”, “Três apitos” e “Mentiras de Mulher”.
Dia 7 de dezembro – Marina de la Riva e Benjamim Taubkin
Entre alguns temas instrumentais, Benjamim Taubkin irá interpretar “Fita Amarela”, “Coração”, “O Pulo da Hora”. Já Mariana de la Riva vai cantar uma versão em ritmo de salsa para “A melhor do Planeta” e “O xis do problema”, entre outras.
Dia 14 de dezembro – Arto Lindsay, Kassin, Moreno Veloso, Domenico Lancelotti, Pedro Sá e Luís Filipe de Lima
No repertório canções como “Mulata Fuzarqueira”, “Tarzan, o Filho do Alfaiate” e “Conversa de Botequim”.

Noel Rosa – Um Novo Século
As apresentações acontecem no Teatro do CCBB-SP sempre às terças-feiras, (dias 23 e 30/11, 7 e 14/12), em dois horários: às 13h e às 19h30.
Os ingressos custam de R$ 3,00 a R$ 6,00.Encontros -
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro - São Paulo
Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Show Nego no Teatro Alfa

Amanhã dia 18 de novembro, o Centro da Cultura Judaica traz um show inédito e exclusivo para São Paulo. O projeto Nego estará de volta e, desta vez, será aberto ao público e acontecerá no palco do Teatro Alfa, a partir das 21h. A apresentação contará com a presença de grandes estrelas da MPB que participaram do CD lançado em 2009, que traz releituras de clássicos do jazz norte-americano compostos originalmente por autores judeus.
O espetáculo, que servirá para arrecadar fundos para as programações gratuitas do Centro, contará com a participação de Dominguinhos, Gal Costa, Moreno Veloso, Ná Ozzetti, Paula Morelenbaum, Wilson Simoninha, Zélia Duncan, Jaques Morelenbaum, Alberto Continentino, David Feldman, Gabriel Improta e Marcelo Costa. No repertório, novas versões de clássicos do jazz americano do início do século 20, que receberam toda a ginga brasileira assinada por Carlos Rennó e Jaques Morelembaum.
O projeto NegoCom versões escritas pelo letrista, produtor e jornalista Carlos Rennó e arranjos assinados pelo maestro, produtor e violoncelista Jaques Morelenbaum, o CD, lançado em 2009, reúne um seleto time da MPB, que deu forma a uma obra-prima da música.
A iniciativa do Centro da Cultura Judaica tornou possível reunir num mesmo álbum artistas como Carlinhos Brown, Dominguinhos, Elba Ramalho, Emílio Santiago, Erasmo Carlos, Gal Costa, João Bosco, João Donato, Luciana Souza, Maria Rita, Moreno Veloso, Ná Ozzetti, Olivia Hime, Paula Morelenbaum, Seu Jorge, Wilson Simoninha e Zélia Duncan, que dão novas vozes a músicas que marcaram a história, como "Strange Fruit", "Ol' Man River", "Summertime" e "How Deep Is the Ocean", entre muitas outras.
O projeto é uma consequência natural da missão do Centro, que é estabelecer vínculos positivos entre a comunidade judaica e a sociedade brasileira por meio da divulgação do patrimônio cultural, com o objetivo de fomentar a integração e o respeito entre os povos e o perfeito entendimento da paz."
O CD Nego, idealizado e realizado pelo Centro da Cultura Judaica, foi um marco. Reunimos um time de astros da MPB, fazendo um encontro entre a velha guarda e os novos talentos. O fato de as canções terem sido escritas por judeus, ganharem o mundo por meio dos negros e serem interpretadas por cantores brasileiros traz uma pluralidade única, que reforça ainda mais o nosso posicionamento de aproximar diversas culturas", diz Yael Steiner, diretora-executiva do Centro.
Apesar de as composições originais serem todas norte-americanas, Jaques Morelenbaum e Carlos Rennó fizeram questão de que o projeto transbordasse brasilidade e ginga, tanto na parte lírica quanto na musical. "Quando surgiu a ideia de escrever essas versões, concluímos que, além das letras, seria ótimo dar uma musicalidade brasileira a essas canções", diz Jaques Morelenbaum.
Outros grandes instrumentistas brasileiros, como Toninho Horta, Hamilton de Holanda e Leo Gandelman, participaram das gravações. Desde o final do ano passado, o álbum é distribuído no mercado pela gravadora Biscoito Fino.

Show Nego com Gal Costa, Zélia Duncan, Dominguinhos e Simoninha, entre outros.
Dia 18 de novembro - 21h
Teatro Alfa
Rua Bento Branco de Andrade Filho, nº 722 - Santo Amaro
Tel.: Bilheteria do teatro (11) 5693-4000 e 0300-7893377
R$ 80,00

terça-feira, 16 de novembro de 2010

José e Pilar

Hoje José Saramago faria 88 anos e coincidentemente escrevo sobre o brilhante filme José e Pilar.
Aparentemente um documentário sobre a vida íntima do Prêmio Nobel de Literatura com sua esposa Pilar del Rio, mas logo se percebe uma incrível relação amorosa entre duas pessoas que se respeitam e se admiram que bem poderiam ser uma bela ficção.
O diretor Miguel Gonçalves Mendes e sua equipe acompanharam o casal durante três anos mostrando o dia-a-dia deles na sua casa em Lanzarote e em viagens de trabalho por todo o mundo.
O longa apresenta o processo de criação, produção e promoção do romance A Viagem do Elefante, desde o momento da construção da história em 2006 até o lançamento do livro no Brasil em 2008. E é que no Brasil que vemos Saramago declarar em uma palestra seu amor por Pilar. Ele afirma: “Se eu tivesse morrido aos 63 anos antes de lhe ter conhecido, morreria muito mais velho do que serei quando chegar a minha hora”.
Coube a Violante, filha de Saramago, a manifestação de descontentamento com Portugal em relação a seu pai. Ela questiona o motivo de Portugal não render homenagens a Saramago enquanto outros países o admiram mesmo não sendo de língua portuguesa.
Vemos no filme José e Pilar divergirem totalmente sobre as eleições americanas. Pilar defendia que Hillary devia ganhar porque representava as mulheres e os lugares de poder não chegam às mulheres. E José não confiava em Hillary, achava que isso não era relevante, e defendia as opiniões de Obama.
Enfim, temos um Saramago solícito, pois faz questão de dar intermináveis autógrafos. Alguém que queria melhorar o mundo por meio do impacto que suas opiniões podiam ter em seus leitores e admiradores. Além de seu ótimo senso de humor com observação simples e engraçadas.
Sobre a morte Saramago responde: "Medo? Não. A morte para mim é a diferença entre estar e já não estar".

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Aniversário de 5 anos do Studio SP

Neste mês de novembro o Studio SP comemora 5 anos. O início foi na Vila Madalena e 3 anos depois se mudou para a Rua Augusta, pois segundo Ale Youssef, um dos sócios "Ali está o futuro". Ao ser responsável artístico por um novo espaço para reconhecimento e difusão de talentos musicais brasileiros, Youssef estava deixando a Vila, levando o Studio SP, rumo ao centro. "Não vejo mais no bairro os artistas e os produtores de vanguarda."
Visionário foi co-responsável pela revitalização da região conhecida como Baixo Augusta, que já estava sendo alterada pela presença de grupos de teatro como Os Satyros e Parlapatões na Praça Roosevelt. Outras baladas como Vegas, Outs, Inferno também se instalaram ali.
O Projeto "Cedo e Sentado”nasceu com o intuito de abrir espaço para novos artistas apresentarem seus trabalhos e oferecendo a possibilidade do público assistir a isso de graça e mais cedo. O Studio também já recebeu Céu, Cibelle, Otto entre outros.
No último carnaval recebeu os foliões do bloco carnavalesco Acadêmicos do Baixo Augusta que desfilou pelas ruas da região. Bloco idealizado pelos sócios do Sonique, Studio SP e amigos.
A festa de comemoração vai rolar no dia 25. O Instituto, grupo liderado por Daniel Ganjaman sobe ao palco acompanhado de músicos como Junior Boca, Marcelo Munari, Zé Nigro, Samuel Fraga, Fernando Bastos,e Edy Trombone, Rubinho Antunes, Bocão, além do MC Kamau. Convida Emicida, Curumin e Anelis Assumpção. A balada se estende para a casa vizinha, o Comitê Club, que recebe, no mesmo dia, o grupo chileno-alemão Señor Coconut.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Egito sob o Olhar de Napoleão

Em 1798, o então jovem general francês Napoleão Bonaparte tomou as cidades de Alexandria e Cairo com o intuito de anexar o Egito ao Império em franca expansão. Após sucessivas batalhas que resultaram em um exército dizimado e desmoralizado, o general decidiu abandonar a campanha e regressar à França.
Apesar da derrota, ele conseguiu o que pode ser considerado, talvez, seu maior legado: a publicação do multivolume Description de L’Egypte, amplamente reconhecido como o mais importante estudo erudito europeu do Egito antigo e moderno.
Este é o foco da exposição O Egito sob o Olhar de Napoleão, que reúne 21 volumes da obra Description de L’Egypte, pertencentes ao acervo do Itaú Unibanco. Os livros contêm estudos de arqueologia, topografia, religião e história natural realizados por uma equipe de 167 especialistas de diversas áreas. Sob curadoria de Vagner Carvalheiro Porto e consultoria científica de Antonio Brancaglion Junior, a mostra exibe ainda objetos egípcios do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e de coleção particular, além de trazer 14 matrizes de cobre cedidas pelo Museu do Louvre e 13 telas com imagens dos livros, que podem ser manuseadas pelos visitantes.

O Egito sob o Olhar de Napoleão
até 19 dezembro
de terça a sexta das 9h às 20h
aos sábados domingos e feriados das 11h às 20h
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149
São Paulo
(11) 3251-0696
Grátis

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Raul de Souza comemora 55 anos de carreira

Um dos maiores trombonistas do mundo, Raul de Souza, fará uma única apresentação em São Paulo, em 09 de novembro. O show faz parte da turnê em comemoração aos 55 anos de carreira do instrumentista carioca.
“Estou muito feliz por chegar aos 55 anos de carreira, Não foi fácil. Mas a vida também não é só tristeza. Eu tive muitas alegrias. Eu estou muito feliz. Com saúde, cabeça jovem e espírito jovem”, fala Raul dando risada.
Acompanhado do grupo curitibano NaTocaia, Raul apresenta ao público o que anos de experiência e muito talento podem fazer com as habilidades de um músico como ele. Considerado uma referência da música instrumental em todo o mundo, ele já tocou ao lado de Tom Jobim, Hermeto Pascoal, Sarah Vaughan, George Duke, Stanley Clarke, Ron Carter, Sérgio Mendes, Eumir Deodato, Flora Purim, Milton Nascimento, João Donato, Toninho Horta, Djavan entre outros.
Souza apresenta um repertório que conta com composições próprias, como “À Vontade Mesmo” e “Jump Street”, mas abre espaço para “Inútil Passagem” de Tom Jobim e “Sweet Lucy” de George Duke. Pixinguinha, Glauco Sölter e Djavan também compõem o repertório deste show.

Raul de Souza 55 Anos e NaTocaia
Dia o9 de novembro – 21h00
Teatro FECAP
Avenida da Liberdade, 532 – São Paulo
(11) 4003-1212
Ingressos: R$ 5,00( inteira) | R$ 2,50 (meia)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O Lado de Lá - Angola, Congo, Benin

Para celebrar o mês da consciência negra, a Pinacoteca do Estado de São Paulo apresentará a exposição O Lado de Lá - Angola, Congo, Benin, do fotógrafo Ricardo Teles . São cerca de 30 imagens em Preto e Branco realizadas entre 2005 e 2010, que revelam elementos e simbologias culturais que conectam estes países ao Brasil.
São cenas da vida cotidiana, celebrações que unem arte e religiosidades, retratos de pessoas e de monumentos históricos, como o Portal do Não Retorno, erguido na década de 1990, na República do Benin, em memória dos escravos que partiram em direção ao Brasil. “Com morfologia semelhante a do Arco do Triunfo de Paris (mas com carga simbólica oposta) o Portal era a última etapa antes do embarque definitivo nos navios negreiros”, afirma Diógenes Moura, curador da mostra.
Ricardo Telles afirma que O Lado de Lá tem como foco reencontrar o conhecimento no Brasil sobre a África através de um ensaio fotográfico que retrata o cotidiano dos países de origem das populações afro-brasileiras, especialmente em pontos marcantes da África ligadas a nossa história: Angola, Congo e Benin. É uma viagem ao passado que nos une no presente. A intenção é mostrar como andam hoje estas distintas culturas do lado de lá do Atlântico, e a troca, influência que o Brasil exerce além do passado e na atualidade destes locais.

O Lado de Lá - Angola, Congo, Benin
De 20 de novembro até 09 de janeiro de 2011
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Praça da Luz, 2 São Paulo, SP
Tel. (11) 3324-1000
Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h
Ingresso: R$ 6,00 e R$ 3,00
Grátis aos sábados