quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Donavon Frankenreiter e Tom Curren - Alma Surf 10 anos

A revista Alma Surf celebra o aniversário de 10 anos da publicação no Studio Emme, com shows do californiano Donavon Frankenreiter e do tricampeão mundial Tom Curren.
Donavon vem ao Brasil a convite da Alma Surf para apresentar a turnê Glow, mesmo nome do seu novo álbum, lançado no final do ano passado e que já conquistou sucesso imediato nos Estados Unidos e Hawaii. Tom Curren, lendário tricampeão mundial de surf, conhecido como o rei do estilo, chega ao Brasil para celebrar os 10 anos da Alma Surf e, de quebra, realizar um sonho de Donavon: tocar junto de seu maior ídolo no esporte.
Donavon, que é amigo de Jack Johnson e já tocou com nomes como Elvis Costello, Ryan Adams e Willie Nelson, também promete cantar os grandes sucessos do disco Move by Yourself, unanimidade de sucesso entre crítica e público. Já Curren, explora vários estilos e influências que vão do folk ao blues, dentro de seu instrumental que refletem seu gosto musical e personalidade. Uma das grandes atrações da celebração é a interação de música e cinema, uma das propostas da Alma Suf, já que os shows terão de fundo a exibição de filmes dos ídolos, Donavon e Curren. Os shows começam às 21hrs.


Alma Surf - Dez anos
Donavon Frankenreiter e Tom Curren
03 de fevereiro, a partir das 21h
R$ 120 (há meia entrada) - à venda na bilheteria da casa de shows
Estúdio Emme - Rua Pedroso de Moraes, 1036 - Pinheiros
Mais informações: (11) 3031-3290

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Festival SESC Melhores Filmes 2011

Já é possível votar nos melhores filmes de 2010 para o Festival SESC Melhores Filmes.
Este que é o mais antigo festival de cinema da cidade de São Paulo. Criado em 1974, oferece a oportunidade ao público de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade no ano anterior ao evento, a preços populares.
Em 36 anos, a mostra do CineSESC já exibiu centenas de longas-metragens dentro da programação da mostra anual, escolhidos democraticamente por meio de votação. A eleição envolve um júri formado de críticos de cinema de São Paulo e do Rio de Janeiro, além do público.
Desde 2004, os votos passaram a ser feitos também pela Internet. As regras são as mesmas: cada pessoa deve votar apenas uma vez - ou no CineSESC ou pelo site do festival, na Internet. Além de indicar o melhor filme nacional e estrangeiro, o participante também escolhe o melhor ator, atriz e diretor do Brasil e do mundo. Em 2009, o festival abriu votação para mais duas categorias: fotografia e roteiro para os filmes nacionais. No mesmo ano estendeu sua programação para outras cidades do Estado dentro do programa Itinerância.
Em sua última edição exibiu 36 filmes, sendo 20 internacionais e 16 nacionais, dentre 319 títulos lançados em 2010 que participaram da disputa. Inovou ao ser o primeiro festival de cinema a disponibilizar sua programação com serviços que possibilitam o acesso de deficientes visuais e auditivos.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Islã: Arte e Civilização

O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB – SP), apresenta, de 18 de janeiro a 27 de março de 2011, a exposição Islã: Arte e Civilização. A mostra - que já esteve em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro - reunirá mais de 300 obras datadas do século VIII ao XXI, trazidas dos principais museus da Síria e do Irã: Museu Nacional de Damasco, Museu das Tradições Populares (Palácio Azem), Museu da Cidade de Aleppo, Museu Nacional do Irã, Museu Reza Abassi e Museu dos Tapetes, em Teerã.
Também estarão expostas obras fundamentais vindas de países da África, como Mauritânia, Marrocos, Líbia e Burkina Faso, além do Líbano e do Brasil (manuscritos produzidos por muçulmanos, escravos ou libertos no Império do Brasil), pertencentes ao acervo da BibliASPA (Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes). Além de obras de Nigéria, Mali e da cultura Tuaregue (povos nômades do Saara e do Sahel), do acervo Casa das Áfricas.
Ocupando todo o espaço expositivo do CCBB – SP, Islã terá peças de ourivesaria, mobiliário, tapeçaria, vestuário, armas, armaduras, utensílios, mosaicos, cerâmicas, objetos de vidro, iluminuras, pinturas, caligrafia e instrumentos científicos e musicais. Trata-se de um acervo pouco visto internacionalmente e inédito no Brasil.
A mostra será organizada por salas temáticas. A idéia é proporcionar um passeio por séculos de história da cultura islâmica, que nasce na Península Arábica e se expande com velocidade, absorvendo e sincretizando culturas diversas. As salas terão a paleta típica da arte do Islã, nas cores verde e azul (no mesmo tom que originou os azulejos portugueses).
Na cenografia, estarão presentes padrões copiados do nicho direito da Grande Mesquita de Damasco, marco da primeira etapa da arte islâmica, construída entre 706 e 715 e decorada sob influência bizantina. Será criado um ambiente interno com motivos islâmicos, onde se verá um chafariz árabe original.
Um portão cenográfico da arquitetura muçulmana receberá o público na entrada da exposição. Diferentes mapas e uma linha do tempo contarão os períodos de expansão territorial do Islã, destacando os mais importantes acontecimentos vinculados aos territórios islâmicos. Na sequência, serão mostradas plantas arquitetônicas das principais mesquitas, como a Mesquita dos Omíadas, em Damasco, a Mesquita da Rocha, em Jerusalém, e a Mesquita Azul em Istambul com projeção em 360° graus.
Numa sala estará uma coleção de manuscritos e livros que mostram a arte da caligrafia na sua complexidade e riqueza. Um antigo exemplar do século IX de uma página do Alcorão em letras cúficas, escrito sobre pele de gazela, divide a atenção com as páginas douradas de outro Alcorão do século XVII, e um tecido bordado em ouro, que repete o padrão de uma “Sura” (versículo do Alcorão), vindo do Irã do século XVII.
Os famosos tapetes persas, arte popular levada ao máximo requinte, que sobrevive intacto em cidades como Tabriz e Isfahan, são exibidos na sequência, ao lado de trabalhos em metal e um nicho dominado por uma armadura de cota de malha de ferro do século XII, usada na época dos Cruzados. Uma vitrine central é dedicada à típica cerâmica azul, comum em todo o mundo islâmico.
Em outro ambiente, somos levados ao interior do Palácio Azem, residência do Paxá, governador da Síria durante o período Otomano, último dos grandes impérios muçulmanos. Destaque para o mobiliário de poltronas e o baú crivados de madrepérolas, que são acompanhados por peças de artesanato, roupas e instrumentos musicais feitos pelo mais famoso luthier da Síria na época, Ahmad al-Hariri.

Islã: Arte e Civilização
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112, Centro - Tel: (11) 3113.3651
Exposição: 18 de janeiro a 27 de março
Idealização e Curadoria: Prof. Dr. Paulo Daniel Farah e Rodolfo de Athayde
Co-realização e Coordenação: Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes (BibliASPA)
Horários: terça a domingo das 10h às 20h
Grátis


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

2ª Mostra São Paulo de Fotografia

De 25 de janeiro a 13 de fevereiro vai ocorrer a 2ª Mostra São Paulo de Fotografia no bairro da Vila Madalena, em São Paulo. O evento, idealizado pelo jornalista e fotógrafo Fernando Costa Netto, realiza exposições simultâneas, cujos temas enveredam pelo extenso cotidiano da cidade. O circuito de mostras ocupa os principais pontos comerciais do bairro, como bares, restaurantes, galerias, lojas, ateliês, além dos muros, levando o público a um passeio e criando uma verdadeira literatura visual de São Paulo.
A cada aniversário da cidade, a cada ano e por algumas semanas, a ideia é ocupar com fotografia, o bairro mais festivo e gastronômico da metrópole, levando o público a um simpático passeio pelas ruas. O evento cria uma literatura visual de São Paulo e identifica, prestigia, apresenta e recupera trabalhos e autores.
As imagens expostas foram produzidas por uma safra de fotógrafos que vive, viveu ou está vivendo e produzindo em São Paulo. O conceito de fotografia dessa segunda edição da Mostra é abrangente e sem tema específico. Cada um dos 31 convidados oferece a sua leitura e imprime um olhar pessoal sobre a maior cidade do país. No plano macro, enxergamos assuntos e técnicas tão diversos quanto as áreas de atuação dos autores.

Fotógrafos que fazem parte desta edição: Arnaldo Pappalardo; Armando Prado; Adelaide Ivánova; Ary Diesendruck; Bruno Cals; Cláudio Freitas; Coletivos Garapa, SX70, Na Lata, Lost Art; Cristiano Burmester; Emmanuelle Bernard; Daniel Klajmic; Daniel Marenco; Fernanda Tricoli; Fernando Schmitt; Felipe Hellmeister; Gustavo Lacerda; Iatã Cannabrava; Ivan Shupikov; João Wainer, Luiz Toledo; Paulo Mancini; Penna Prearo; Pietro Ghiurghi; Roberto Donaire Rogério Assis; Tuca Reines; Tuca Vieira.

Locais de exposição: A Estufa Paisagismo; Back Bistrô/ UMA; Boteco Rabo de Peixe; Bar Seu Domingos; Café Florinda; Café Adelaide; Espaço Ophicina; Espaço Soma; Elkis Paisagismo; Farm; Fernanda Yamamoto; Galeria Impar; Lab 326; Restaurantes Armazém Piola, Banana Verde, Che Bárbaro, Les Delices de Maya, Leôncio, Martin Fierro, Santa Gula; Ronaldo Fraga; Esquinas da Vila Madalena.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

80 Years New Bossa

Já começaram, em Juazeiro (BA), as articulações para a festa de aniversário dos 80 anos de João Gilberto, em junho de 2011. Batizada de 80 anos Bossa Nova – 80 Years New Bossa, a mega-comemoração vai reunir artistas nacionais e internacionais.
Artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, João Donato, João Bosco, Toquinho, Djavan, Bebel Gilberto, Moraes Moreira, Geraldo Azevedo, Leila Pinheiro, Adriana Calcanhoto, Gal Costa, Maria Bethânia, e Marcos Valle deverão estar presentes.
Os músicos: Roberto Menescal, Ricardo Silveira, Jorge Helder, Yamandú Costa, Hélio Delmiro, Paulo Jobim, Luiz Brasil, Aderbal Duarte, Hermeto Pascoal, Sérgio Mendes, Leo Gandelman, Jacques Morelebaun.
Seguidores internacionais da bossa nova: John Pizzarelli, Jack Johnson, Pat Metheny, David Byrne, Diana Krall, Norah Jones, o maestro Claus Ogerman (arranjador norte americano de bossa nova) a cantora francesa Patrícia Kass. Além de historiadores, escritores, críticos e produtores de música: Nelson Motta, Tarik de Souza, Cravo Albin, Arnaldo Jabor, Guto Graça Mello, Mazzola e Schiavon, também integrarão o programa extenso de atividades artísticas.
Haverá também além dos shows, oficinas musicais, debates, projeção de filmes históricos, documentários, exposições, palestras e um grande fórum para discutir uma nova legislação sobre direitos autorais e execução de músicas no rádio e na TV estão na programação.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A Rede Social

Ambição, inteligência e um pouco de sorte são os principais componentes para a criação do Facebook, pelo menos é isso que se vê em A Rede Social.
O filme é baseado no livro Bilionários por Acaso, de Ben Mezrich, e mostra como a ambição de Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) o levou a criar a maior rede social da Internet.
Segundo o filme, Zuckerberg criou o Facemash, um site que comparava as fotos de universitárias em que as pessoas as classificariam em "hot or not". Isso fez com que ele fosse advertido pela Universidade, mas lhe deu visibilidade para que os irmãos Winklevoss (Armie Hammer) o convidasse para criar um site de relacionamento em que só participariam alunos de Harvard. Mark Zuckerberg consegue algum dinheiro de seu amigo Eduardo Saverin (Andrew Garfield) e o nomeia diretor financeiro do Facebook.
Mas o grande destaque do longa é Justin Timberlake que interpreta Sean Parker o fundador do Napster. É ele quem mostra o potencial do novo negócio que está surgindo. Ao mesmo tempo ele toma o espaço de Saverin. Fica a impressão que Saverin é a vítima da história e que Zuckerberg e Parker os vilões.
A direção de David Fincher mostra o enredo de maneira alternada entre acordos com advogados e fatos passados, o que deixa A Rede Social, ágil afinal são 122 minutos que passam rápido.
Fui assistir o filme motivado por críticas muito favoráveis e algumas que até apontavam A Rede Social como o melhor filme de 2010. Um bom filme, com boa direção, mas longe de ser o melhor do ano passado.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Parallel Nippon - Arquitetura Contemporânea Japonesa 1996-2006

Vai até o dia 30 deste mês a a exposição Parallel Nippon - Arquitetura Contemporânea Japonesa 1996-2006, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.
A mostra apresenta - por meio de 124 peças, entre fotografias, maquetes e origamis - as obras arquitetônicas mais significativas construídas no Japão ou realizadas no exterior por arquitetos japoneses.
Reunindo um time com os melhores arquitetos como Shigueru Ban, Tadao Ando, escritório SANAA (dupla Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa) - vencedor do Pritzker Prize 2010, Jun Aoki, Yoshio Taniguchi, Toyo Ito, Tomoyuki Utsumi, e ainda os suíços Herzog & de Meuron.
O conjunto de trabalhos revela um período particular da sociedade japonesa, com mudanças econômicas e na política pública. Período em que foi adotado o modelo urbano do século 21, aproveitando o patrimônio construído, mas rumando para novas direções.
A mostra é dividida em quatro ciclos distintos: Cidade - o centro e a periferia, Vida - do nascimento ao funeral, Cultura - o meio ambiente, a informação e as artes, e o da Moradia - adaptação ou afastamento? e tem como objetivo fazer um registro fiel da produção arquitetônica do Japão num período de 10 anos, durante o qual gerou novas formas de valor, através de aperfeiçoamento do design adaptado à evolução das exigências dos tempos.
No Brasil, a mostra já passou por Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, João Pessoa, Brasília, Belém e Manaus.

Parallel Nippon - Arquitetura Contemporânea Japonesa 1996-2006
Até dia 30 de janeiro de 2011, de terça a domingo, das 11h às 20h.
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201 - São Paulo, SP.
Telefone: (11) 2245-1900
Grátis