Nina interpretada magnificamente por Natalie Portman, é uma bailarina obcecada pela melhor performance nos palcos. Criada por uma mãe superprotetora e desafiada pelo diretor da companhia em realizar uma nova montagem de O Lago dos Cisnes; Nina se afunda numa paranóia incrível.
O enredo mostra como Nina se desenvolve ao longo dos ensaios. O Cisne Branco que ela domina a execução com maestria e é o "cisne bom". Porém o diretor Leroy (Vincente Cassel) a incentiva buscar seu lado mais obscuro para poder executar o Cisne Negro de igual maneira. Mas ao olhar para esse lado, Nina descobre seus medos e limitações.
Houve algumas críticas pelo filme falar dessa busca da perfeição do balé, porém essa busca está em diversas áreas. Acredito que o longa visa discutir conceitos impostos atualmente como perfeccionismo, a busca pela beleza eterna ou ainda a busca pela felicidade.
Há de se destacar o posicionamento da câmera que leva o espectador a entrar nas fantasias da personagem principal e também o coloca como um "igual".
Natalie Portman deve levar merecidamente o Oscar de melhor atriz. Uma das melhores atuações dos últimos tempos. De certa maneira me lembrou Charlotte Gainsbourg em Anticristo. São filmes parecidos, pois ambos tem como tema central um forte cunho psicologico que só seriam bem sucedidos com atuações excepcionais.
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