Segundo o editor de Arte da Folha, Fábio Marra, na época da fundação, o sistema de composição dos textos era manual, letra por letra, até a produção de uma matriz em alto-relevo, o que demandava tempo. Devido às condições da época, o uso de ilustrações ou fotos era raro. Os painéis mostram, passo a passo, os progressos da tecnologia para fazer jornal -da composição manual ao linotipo, depois à impressão offset e daí à fotocomposição. A evolução culminou na instalação, em 1995, do moderno parque gráfico da Folha em Tamboré (Grande SP), que permitiu ao jornal usar cores em todas as suas páginas pela primeira vez. A cada um desses progressos correspondem uma ou mais reformas visuais, com mudanças tipográficas, uso intensivo de fotos e infografias e maneiras diferentes de uni-los aos textos, sem prejuízo da quantidade e da qualidade das informações. A última reforma, implantada em maio deste ano, deu ao jornal novos cadernos, como Ilustríssima e Tec, transformou Esporte em tabloide e ampliou em até 12% o corpo das letras, tornando os textos mais fáceis de ler. Para o editor de Arte da Folha, a exposição evidencia a ‘busca constante pela proximidade do leitor’.
Vale ver a evolução deste que é o principal jornal do país, além de poder ver como a importância do que se noticia mudou ao longo dos anos.
A Evolução da Folha
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De segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Grátis