Assinada pelo presidente Luiz Flávio Borges D'Urso, a nota cita as telas em que aparecem FHC e Lula e alega que: "Essas obras, mais do que revelar o desprezo do autor pelas figuras humanas que retrata como suas vítimas, demonstra um desrespeito pelas instituições que tais pessoas representam, como também o desprezo pelo poder instituído, incitando ao crime e à violência".
Os curadores Moacir dos Anjos e Agnaldo Farias negaram o pedido de D'Urso e o dirigente da OAB acionou o Ministério Público de São Paulo nesta segunda-feira, 20, para que seja apurado o crime de apologia ao crime.
Questionado se o pedido era censura ele respondeu: "Censura não há. O que existe, ao meu ver, é uma manifestação que caracteriza crime. A apologia do crime é crime no Brasil. E entendo que as obras, no seu contexto, fazem apologia do crime" - alegou D'Urso.
Em Inimigos, Vicente denuncia um esgotamento que, em muitas ocasiões, tem levado ao confronto violento. Em seu trabalho, Gil Vicente não busca a confusão entre arte e crime, mas antes a substituição do crime como ato pela criação de sua imagem explícita. O que está em jogo é menos a afirmação de uma causa específica e mais o repúdio simbólico a qualquer forma de exercício institucionalizado de poder.
Eu entendo que arte é expressão de pensamento e também deve provocar reflexão. Diante disso Gil Vicente conseguiu ter sucesso em seu trabalho.
De 25 de setembro a 12 de dezembro
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