Dicky Ecklund (Christian Bale) é um ex-lutador de boxe viciado em crack e treina seu meio-irmão Micky Ward (Mark Wahlberg).
A mãe de ambos é superprotetora e logicamente se mete em tudo. Porém faz vista grossa em relação ao vício de Dicky.
O filme é um drama na medida certa que tem o boxe como pano de fundo, mas sem o apelo de vitórias ou derrotas mirabolantes.
Todos os conflitos do filme são pertinentes, mas o filme os aborda sem exageros. Seja a questão das drogas, brigas familiares, lutas de boxe, etc.
Christian Bale é o destaque do filme! Desde o início do longa ele se mostra um viciado iludido com seu passado glorioso. Um filme que a HBO faz com ele aumenta essa ilusão, até o documentário passar na TV e ele sua família perceberem que se trata sobre o vício do crack. Aliás esse documentário parece despertar Ecklund e sua família.
Já Mark Wahlberg faz um Micky Ward submisso até tomar uma surra em uma luta desigual e questionado por sua namorada Charlene (Amy Adams) sobre a real importância que sua mãe-empresária e seu irmão-treinador tem sobre sua vida.
Melissa Leo (Alice Ward) levou o Oscar de atriz coadjuvante faz boas cenas com Bale que também venceu o de ator coadjuvante. Com certeza ele a ajudou muito. Uma cena muito boa entre os dois é quando Christian Bale começa a cantar I Started a Joke dos Bee Gees.
"Comecei uma piada Que fez todo mundo chorar Mas eu não vi que a piada era sobre mim..."